segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O CÚ


O Cú é de grande importância no vocabulário popular e também anatomicamente. Para as putas, é de grande importância econômica; para os viados, um modo de vida. E para os viados travestis, tem-se tornado cada vez mais um instrumento de grande importância econômica também. Também é fundamental para as pessoas ofenderem os outros e xingarem jogadores pernetas em dia de futebol: "vai tomar no cú". Serve fundamentalmente para as professoras de 1ª a 4ª série explicarem que monossílabos terminados em u não são acentuados. Também serve para indicar distância: "mora no cú do judas". Ari Toledo e outros piadistas também vivem do cú, pois servem para tornar suas piadas mais cretinas e tirar risos dos incautos. O elemento anatômico em apreço foi imortalizado por um dos maiores cuzões da MPB. Em canção intitulada "O cú do mundo", Caetano Veloso soube perceber a dupla natureza do cú enquanto vocábulo, chamando-o de "adjetivo esdrúxulo em U (onde o cujo faz a curva, o cú do mundo, esse nosso sítio)" e de "substantivo, comum". Curiosidade relevante: em Portugal, diz-se cú para a bunda. Dado que à injeção os portugueses chamam pica, tem-se que "tomar uma pica no cu" é frase que pode sair da boca de qualquer senhora católica (e bigoduda). O cú também serve para desenhar um Snoopy (desde que acentuado). E também foi motivo para Salvador Dali, que calculou que ele tinha 37 pregas.
(Autor desconhecido)

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